Por Cristhian Raphael. A tecnologia tem se expandido de forma rápida. Já estamos vivendo uma realidade que poucos imaginavam ser possível, apesar da fertilidade da mente humana. Ainda que não tenhamos carros voadores em nossas garagens, a preços populares, já detemos uma tecnologia que pode revolucionar a forma como formalizamos nossas negociações, investimentos e compras. Sim, estamos falando de criptomoedas, mas não exatamente. Você conhece o conceito de contrato inteligente?

De forma breve, o contrato inteligente permite que sua formalização, armazenamento e execução ocorram de maneira independente. Em linhas práticas, um contrato tradicional demanda que ambas as partes negociem os termos e assinem um documento físico, que deve ser armazenado com os interessados, aguardando a sua execução, que pode ou não seguir por meios judiciais. Nessa modalidade, a intervenção humana é imensa, em todas as fases do processo, o que pode gerar erros ou interpretações.

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Já um contrato inteligente terá a mesma função de formalizar, armazenar e executar um acordo entre duas ou mais partes. No entanto, isso ocorrerá automaticamente, depois de ter passado por todas as fases de blockchain para assegurar sua validade e veracidade.

Em outras palavras, é um processo completamente eletrônico, mais rápido, barato e imutável, o que evita fraudes. Essa tecnologia pode mudar a forma como os negócios ocorrem no mundo todo, principalmente quando se fala em transferências monetárias.

Um exemplo são as casas de apostas online, que operam no mundo todo e geralmente aceitam diversas moedas diferentes. Com a volta da polêmica sobre a criptomoeda mais popular, o Bitcoin, que ocorreu recentemente, esse assunto pode ser de grande relevância às casas que desejam fazer apostas com custo reduzido, uma vez que os contratos inteligentes não demandam intermediários em seus processos e são altamente seguros e automatizados.

Com isso, os sites de cassinos e apostas esportivas como a Betfair têm ainda mais uma opção para ampliar a sua já vasta lista de modalidades de pagamentos.

Por enquanto, outros setores já estão fazendo uso dos contratos inteligentes para melhorar a segurança dos seus negócios. As indústrias alimentícia e farmacêutica, por exemplo, têm o compromisso de garantir ao consumidor a qualidade dos seus produtos. Com o uso dessa tecnologia, podem rastrear a procedência de seus insumos e verificar sua legitimidade.

Não é exatamente uma surpresa que a tecnologia revolucionaria os negócios, mas os contratos inteligentes impressionam aqueles que buscam maior agilidade em seus acordos, sem perder a segurança e, ainda, evitando fraudes e inadimplência.

Neste sentido, a gestão de documentos fica mais fluida com o apoio desta tecnologia, que dá continuidade aos incentivos de desenvolvimentos similares. Conforme aponta o portal Blockmaster, os contratos inteligentes já foram utilizados em matérias logísticas, financeiras e agropecuárias.

Os contratos tais como conhecemos hoje deverão passar por um processo de atualização em breve, para abarcar em seus formatos a modalidade de contratos inteligentes. Eis uma atualização importante também aos profissionais de direito, que podem se aliar à tecnologia e encontrar meios adequados de fazer a tradução das cláusulas de contratos tradicionais em um modelo compatível com o computacional.

Por Cristhian Raphael, do site criptofacil.com