Entrevista para o portal Suno. Leia a íntegra
A herança é um tema que pode gerar muitas dúvidas e discussões, além de ser um momento delicado e marcado por carga emocional. Por isso, é importante se informar e se planejar para que o processo seja o mais tranquilo possível. Esse cuidado se torna ainda mais necessário quando a pessoa não tem filhos ou cônjuge, o que pode tornar a sucessão mais complexa.
Nesses casos, é comum pensar que não haverá herdeiros. No entanto, a legislação brasileira prevê uma linha sucessória que inclui ascendentes, como pais e avós, o que faz com que seja bastante raro que alguém não tenha nenhum herdeiro para receber a herança.
Importância do planejamento sucessório
Em meio à este contexto, o planejamento sucessório se torna ainda mais importante. Esse procedimento consiste em organizar, em vida, a transferência do patrimônio para os herdeiros ou sucessores, com o intuito de minimizar conflitos e garantir a transparência da transmissão dos bens.
No caso de pessoas sem descentes, cônjuges ou ascendentes, o planejamento sucessório permite que ela escolha livremente para quem deseja deixar seus bens na herança. “Se a pessoa for solteira e seus pais já forem falecidos, significa que não tem herdeiros necessários e, portanto, poderá dispor da totalidade dos seus bens destinando a quem quiser. Logo, para terceiros, amigos, entidades filantrópicas, entidades religiosas, ONGs”, ressalta Juliana Assolari, sócia do Lassori Advogados.